Com a progressiva digitalização dos serviços bancários, surgem cada vez mais formas para movimentação monetária. O PIX surgiu nesse contexto, como uma nova forma de enviar e receber dinheiro, mas a dúvida que não quer calar é: será que PIX e transferência é a mesma coisa?
O que é uma transferência bancária?
Uma transferência bancária nada mais é do que uma transação eletrônica para enviar dinheiro diretamente de uma conta para outra, e pode ser feita via Internet ou em caixas eletrônicos.
Ou seja, com a transferência você não precisa sacar dinheiro e depositar em outra conta ou pagar um boleto para movimentar dinheiro entre contas. Muito prático, né?
Uma transferência bancária pode ser realizada para instituições e CPFs diferentes, basta que você saiba algumas informações básicas da conta de destino, como:
- Código do banco de destino, definido pelo Banco Central;
- Agência e número da conta;
- Tipo da conta, se é corrente ou poupança;
- CPF ou CNPJ do destinatário.
Agora que você sabe como funciona uma transferência bancária, já sabe que o PIX é um meio de transferência!
Isso mesmo, o PIX é um de alguns métodos de transferência bancária disponíveis atualmente. Esse método foi pensado a partir do estudo de diferentes métodos de open banking utilizados ao redor do mundo, inspirado especialmente na Inglaterra e no México.
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Quais as diferenças entre o PIX e transferências tradicionais?
Apesar do PIX ser mais um método de transferência bancária, ele se diferencia bastante dos outros métodos já bem conhecidos pela população geral, os famosos TED e DOC.
O DOC ou Documento de Ordem de Crédito é o método de transferência bancária mais antigo no Brasil. Além do limite de transferência de R$4.999,99, o valor demora pelo menos um dia para ser compensado, se for enviado até às 22h de um dia útil.
Tendo em conta a sua velocidade de transferência, as taxas da transferência DOC são inferiores às do TED, mas ainda existem, custando a partir de R$10,00.
Já o TED ou Transferência Eletrônica Disponível é um método que foi lançado em 2002. Por meio dele, as transferências bancárias realizadas até às 17h nos dias úteis, segunda a sexta, são recebidas no mesmo dia pelo destinatário.
Esse método foi revolucionário na época, já que as pessoas estavam acostumadas com a lentidão do DOC ou dos depósitos bancários. Com o TED, ficou muito mais rápido receber e enviar dinheiro, mas a um custo: as taxas de transferência do tipo TED podem chegar a R$25,00, dependendo da instituição.
Com o surgimento do PIX, em novembro de 2020, o processo de transferência bancária ficou muito mais simples, mais rápido e mais barato.
Mediado diretamente pelo Banco Central, esse novo método de transferência tem compensação instantânea e pode ser feito em qualquer dia da semana e a qualquer hora, sem limite de valores.
Para pessoas físicas o PIX é gratuito, mas para pessoas jurídicas as taxas podem variar de acordo com a instituição, mas ainda são menores em relação ao TED e ao DOC.
Ficou claro que o PIX é um meio de transferência, né? A diferença está nos métodos de transferência, e o PIX é o mais inovador de todos atualmente.
E aí, já recebeu muito PIX por aí?
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