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Fluxo de Caixa: Guia Completo para a Saúde Financeira da Sua Empresa

Você já se viu na situação de ter muitas vendas, mas o dinheiro não aparece na conta? Ou, pior, ter que recorrer a empréstimos para pagar as contas básicas, mesmo com um bom faturamento? Muitos empreendedores enfrentam esse dilema, e...

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Em resumo, aqui você vai aprender sobre:

Você já se viu na situação de ter muitas vendas, mas o dinheiro não aparece na conta? Ou, pior, ter que recorrer a empréstimos para pagar as contas básicas, mesmo com um bom faturamento? Muitos empreendedores enfrentam esse dilema, e a raiz do problema, na maioria das vezes, está na falta de um controle eficiente do fluxo de caixa.

O fluxo de caixa não é apenas um termo técnico de finanças; é o coração pulsante de qualquer negócio. Ele representa o movimento de entrada e saída de dinheiro da sua empresa em um determinado período. Entender e gerenciar esse fluxo é fundamental para a sobrevivência e o crescimento do seu empreendimento. Ignorar o fluxo de caixa é como dirigir à noite com os faróis apagados. Você até consegue andar um pouco, mas basta uma curva fechada ou um buraco no caminho pra tudo desandar.

Neste guia completo, vamos desvendar todos os segredos do fluxo de caixa. Você aprenderá o que ele é, por que é tão importante, como construí-lo passo a passo, os diferentes tipos e como utilizá-lo como uma ferramenta estratégica para tomar decisões mais inteligentes e garantir a saúde financeira do seu negócio – principalmente com o yampa ao seu lado. 

Prepare-se para transformar a forma como você enxerga e gerencia o dinheiro da sua empresa.

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O que é Fluxo de Caixa e por que ele importa?

O fluxo de caixa é um registro detalhado de todas as movimentações financeiras da sua empresa: cada centavo que entra (receitas) e cada centavo que sai (despesas). É uma fotografia diária, semanal ou mensal da liquidez do seu negócio, ou seja, da sua capacidade de gerar dinheiro para honrar seus compromissos.

Por que ele é tão importante?

1.Visibilidade Financeira: Ele oferece uma visão clara e em tempo real da situação financeira da sua empresa. Você sabe exatamente quanto dinheiro tem disponível, quanto vai receber e quanto vai pagar. Sem essa visibilidade, é impossível planejar ou reagir a imprevistos.

2.Tomada de Decisão: Com o fluxo de caixa em mãos, você pode tomar decisões mais assertivas sobre investimentos, contratações, negociação com fornecedores, prazos de pagamento e recebimento, e até mesmo sobre a necessidade de buscar crédito.

3.Identificação de Problemas: Um fluxo de caixa negativo constante é um sinal de alerta grave. Ele indica que a empresa está gastando mais do que arrecada, mesmo que as vendas estejam boas. Isso pode ser um problema de precificação, de custos elevados ou de inadimplência.

4.Planejamento e Previsão: Ao analisar o histórico do seu fluxo de caixa, você consegue projetar cenários futuros, antecipar períodos de baixa e se preparar para eles, evitando surpresas desagradáveis.

5.Controle da Liquidez: Ter lucro no papel não significa ter dinheiro em caixa. O fluxo de caixa mostra a real capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo. Uma empresa pode ser lucrativa, mas ter problemas de liquidez se seus recebimentos são a longo prazo e seus pagamentos a curto prazo.

Leia também: O que é fluxo de caixa 

Tipos de Fluxo de Caixa: Entendendo as Diferentes Perspectivas

Embora o conceito básico seja o mesmo (entradas e saídas de dinheiro), o fluxo de caixa pode ser analisado sob diferentes perspectivas, cada uma oferecendo insights valiosos sobre a saúde financeira da empresa. Os principais tipos são:

1. Fluxo de Caixa Operacional (FCO)

Este é o tipo mais comum e foca nas atividades centrais do negócio. Ele mostra o dinheiro gerado ou consumido pelas operações diárias da empresa, ou seja, o dinheiro que entra e sai diretamente da venda de produtos ou serviços e do pagamento de despesas operacionais (salários, aluguel, fornecedores, etc.).

  • Para que serve: Indica se a atividade principal da empresa é capaz de gerar caixa suficiente para se sustentar. Um FCO positivo é um bom sinal de que o negócio é saudável em sua essência.

2. Fluxo de Caixa de Investimentos (FCI)

Refere-se às movimentações de caixa relacionadas à compra e venda de ativos de longo prazo, como máquinas, equipamentos, imóveis, veículos ou investimentos em outras empresas. Geralmente, são saídas de caixa (investimentos) ou entradas (venda de ativos).

  • Para que serve: Mostra como a empresa está alocando seus recursos para o crescimento futuro. Um FCI negativo (mais saídas do que entradas) pode indicar que a empresa está investindo em sua expansão, o que é positivo a longo prazo.

3. Fluxo de Caixa de Financiamentos (FCF)

Este tipo de fluxo de caixa registra as movimentações de dinheiro entre a empresa e seus financiadores (bancos, sócios, investidores). Inclui empréstimos obtidos (entrada), pagamento de dívidas (saída), integralização de capital pelos sócios (entrada) ou distribuição de lucros (saída).

  • Para que serve: Ajuda a entender como a empresa está se financiando. Um FCF positivo pode indicar que a empresa está captando recursos, enquanto um FCF negativo pode significar que ela está pagando dívidas ou distribuindo lucros.

4. Fluxo de Caixa Direto vs. Indireto

Esses são métodos de apresentação do Fluxo de Caixa Operacional:

  • Fluxo de Caixa Direto: É o método mais simples e intuitivo. Ele registra diretamente todas as entradas e saídas de caixa, categorizando-as por tipo (recebimento de clientes, pagamento de fornecedores, salários, etc.). É o mais utilizado por pequenas e médias empresas por sua clareza e facilidade de acompanhamento diário.
  • Fluxo de Caixa Indireto: Parte do Lucro Líquido da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e ajusta esse valor por itens que não afetam o caixa (como depreciação, amortização, provisões, etc.). É mais complexo e geralmente utilizado por empresas maiores, para fins contábeis e de análise de desempenho.

Leia também: Tipos de fluxo de caixa.

Como Fazer um Fluxo de Caixa Eficiente: O Passo a Passo

Construir um fluxo de caixa eficiente não é um bicho de sete cabeças, mas exige disciplina e atenção aos detalhes. 

É muito comum que pequenos empresários, ou aqueles que ainda não se modernizaram, utilizem o caderninho para fazer esse controle. Mas esse é o pior erro que você pode cometer. Não é porque seu negócio é pequeno que ele não precisa ser levado a sério. Começar da maneira correta agora, com certeza, facilitará muito no futuro.

Se você sabe usar um computador ou celular, então também consegue preencher o Fluxo de Caixa de maneira simples, mas que vai te dar relatórios muito completos. Se você ainda não acredita, o yampa está aqui para te mostrar como é fácil!

Este é um investimento que vale a pena, pensando no retorno financeiro que terá a curto, médio e longo prazo.

1. Escolha a Ferramenta Ideal

Você pode começar com uma planilha, mas para ter eficiência e análises mais profundas, um software de gestão financeira é o ideal. Ele automatiza processos, minimiza erros e gera relatórios instantâneos.

2. Registre Todas as Entradas e Saídas

Esta é a base. Cada movimentação de dinheiro, por menor que seja, deve ser registrada. Isso inclui vendas à vista, recebimentos de vendas a prazo, pagamentos de fornecedores, salários, aluguel, impostos, despesas com marketing, etc.

  • Dica: Crie o hábito de registrar diariamente. No final do dia, dedique 15-20 minutos para essa tarefa. A consistência é chave.

3. Categorize as Movimentações

Não basta registrar; é preciso saber a natureza de cada transação. Crie um plano de contas com categorias e subcategorias claras para suas receitas e despesas. Exemplos:

  • Receitas: Venda de Produto X, Venda de Serviço Y, Juros Recebidos.
  • Despesas: Aluguel, Salários, Água, Luz, Telefone, Marketing, Matéria-prima, Impostos, Manutenção.

4. Projete Receitas e Despesas Futuras

O fluxo de caixa não é apenas um registro do passado; é uma ferramenta de previsão. Com base no histórico e nas suas expectativas, projete as entradas e saídas para os próximos 30, 60 e 90 dias. Isso permite que você antecipe problemas de caixa e tome medidas preventivas.

5. Realize a Conciliação Bancária Regularmente

Compare seus registros com o extrato bancário. Isso garante que não há erros, omissões ou transações não identificadas (como taxas bancárias). Softwares de gestão financeira facilitam muito esse processo, permitindo a importação de extratos (OFX) e a conciliação automática.

6. Analise os Relatórios

Com os dados registrados e categorizados, gere relatórios de fluxo de caixa. Eles mostrarão o saldo inicial, as entradas, as saídas e o saldo final do período. Analise esses relatórios para identificar padrões, picos de despesas, sazonalidade de receitas e oportunidades de otimização. Saber como fazer relatório de fluxo de caixa facilitará muito sua análise e tomada de decisões – principalmente se você estiver fazendo isso com o yampa!

Modelo de Fluxo de Caixa: Indicadores e Prática

No yampa adotamos um modelo de fluxo de caixa que vai além do simples registro de entradas e saídas, focando nos indicadores cruciais que ele deve gerar para uma análise aprofundada do seu negócio. Esses indicadores são a chave para entender a real saúde financeira e tomar decisões estratégicas.

Indicadores Essenciais do Fluxo de Caixa – O jeito CERTO para uma empresa de pequeno e médio porte usar

1.Receita ou Entrada: É o que efetivamente entrou de dinheiro na sua empresa. É importante lembrar que a entrada é diferente de vendas, pois algumas vendas podem ser parceladas e o recebimento ocorre ao longo do tempo. O fluxo de caixa mostra o dinheiro que está de fato disponível.

2.Margem de Contribuição: Este é um dos indicadores mais importantes. Representa o valor da receita menos os custos variáveis. Ou seja, é quanto a sua empresa recebe para pagar as despesas fixas e gerar lucro. Se a margem de contribuição for baixa, mesmo com muitas vendas, o lucro pode ser comprometido.

3.Lucro Operacional: É a diferença entre todas as receitas de vendas, os custos variáveis e as despesas fixas. Ele indica o quanto a operação principal da empresa gerou de resultado, antes de considerar outras receitas e despesas não operacionais.

4.Resultado Líquido: Considera todas as movimentações, incluindo as entradas e saídas não operacionais (como juros de investimentos ou pagamentos de empréstimos). Ele vai te dizer se você gerou caixa ou teve prejuízo no período, sendo o indicador final da sua performance financeira.

5.Ponto de Equilíbrio: É o faturamento mínimo que a empresa precisa ter para pagar todas as contas e não ter prejuízo. Ou seja, quando a empresa atinge o Ponto de Equilíbrio, ela não teve lucro, mas também não teve prejuízo – ficou no zero a zero. O fluxo de caixa te ajuda a monitorar se você está se aproximando ou superando esse ponto. 

O fluxo de caixa te dá muitas ferramentas para melhorias, e por isso é fundamental fazê-lo de forma digital. Imagine a quantidade de contas que teriam que ser feitas manualmente para ter todos esses números prontos. Seria muito cansativo e propenso a erros.

Estrutura Básica de um Fluxo de Caixa (Para Registro e Preenchimento)

Para que você possa gerar esses indicadores, é preciso ter um registro organizado. No yampa, você visualiza o fluxo de caixa dessa forma:

Fluxo de

Como Preencher:

Receitas: todos os valores que entram na empresa devem ser registrados (lançamentos financeiros), incluindo vendas, aportes de sócios, empréstimos e investimentos.

Custos Variáveis: correspondem às despesas que só acontecem quando há vendas. Entram aqui fornecedores de matéria-prima, impostos sobre faturamento, taxas de cartão, comissões de vendedores e pagamentos de profissionais terceirizados.

Despesas Fixas: englobam todos os gastos necessários para manter o negócio funcionando, mesmo sem vendas, como aluguel, salários, contas de consumo, suprimentos e taxas públicas.

Investimentos: representam os valores aplicados em recursos que geram retorno no futuro, como máquinas que aumentam a produtividade, equipamentos, veículos, softwares e imóveis.

Despesas de Financiamento: incluem pagamentos de empréstimos, juros e demais obrigações financeiras, que podem ser registradas de forma automática.

Movimentações Financeiras Não Operacionais: tratam de entradas e saídas que não fazem parte da operação direta da empresa, como distribuição de lucros, amortização de dívidas ou pagamento de juros.

Saldo de Caixa Inicial e Final: o yampa calcula automaticamente o saldo do início e do fim de cada período, facilitando a análise da saúde financeira do negócio ao longo do tempo.

Separação entre Finanças Pessoais e Empresariais: Um Pilar Fundamental

Este é um erro clássico e fatal para muitas pequenas empresas: a mistura das finanças pessoais com as empresariais. Por que é tão prejudicial?

  • Distorção da Realidade: Você nunca saberá se a empresa é realmente lucrativa ou se está apenas cobrindo seus gastos pessoais. O dinheiro que entra na conta da empresa pode estar sendo usado para pagar suas contas de casa, mascarando um possível prejuízo do negócio.
  • Dificuldade de Análise: Fica impossível analisar a performance da empresa, identificar onde estão os maiores gastos ou qual a real margem de lucro.
  • Problemas Fiscais: A Receita Federal não vê com bons olhos a mistura de contas. Isso pode gerar multas e complicações na hora da declaração de impostos.
  • Dificuldade de Acesso a Crédito: Bancos e investidores exigem clareza e organização financeira para conceder crédito ou realizar investimentos. A mistura de contas é um grande impeditivo.

A Solução: Pró-labore e Conta Separada

Conforme já mencionado no guia de Gestão Financeira, a solução é simples e eficaz:

  1. Conta Bancária Exclusiva: Tenha uma conta bancária (Pessoa Jurídica – PJ) dedicada exclusivamente às movimentações da sua empresa. Todas as receitas devem ser depositadas nela e todas as despesas do negócio devem ser pagas por ela.
  2. Pró-labore: Defina um valor fixo mensal para o seu salário como sócio (pró-labore). Esse valor deve ser transferido da conta PJ para sua conta pessoal (Pessoa Física – PF) em uma data fixa, como se fosse um salário. Qualquer outra retirada deve ser registrada como distribuição de lucros, e só deve ocorrer se a empresa tiver lucro real.

Essa separação de contas é um dos pilares para um fluxo de caixa transparente e para a saúde financeira do seu negócio.

Regime de Caixa vs. Regime de Competência: Qual a Diferença e Qual Usar?

Ao registrar as movimentações financeiras, é crucial entender a diferença entre regime de caixa e regime de competência. Essa distinção impacta diretamente a forma como você enxerga o desempenho financeiro da sua empresa.

Regime de Caixa

No regime de caixa, as receitas e despesas são registradas apenas quando o dinheiro efetivamente entra ou sai do caixa da empresa. Não importa quando a venda foi realizada ou quando a despesa foi contraída, o que vale é a data da movimentação financeira.

  • Exemplo: Você vendeu um produto em janeiro, mas o cliente só pagou em março. No regime de caixa, essa receita será registrada em março.
  • Vantagens: É o regime utilizado para o fluxo de caixa. Ele mostra a real disponibilidade de dinheiro da empresa, sendo essencial para o controle da liquidez e para a tomada de decisões diárias sobre pagamentos e recebimentos.
  • Desvantagens: Não reflete a performance econômica da empresa em um determinado período, pois não considera as vendas a prazo ou despesas a pagar que ainda não foram liquidadas.

Regime de Competência

No regime de competência, as receitas e despesas são registradas na data em que ocorrem o fato gerador, independentemente de quando o dinheiro foi recebido ou pago. Ou seja, a receita é reconhecida quando a venda é realizada (ou o serviço prestado), e a despesa é reconhecida quando o gasto é contraído.

  • Exemplo: Você vendeu um produto em janeiro, mas o cliente só pagou em março. No regime de competência, essa receita será registrada em janeiro.
  • Vantagens: É o regime utilizado para a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE). Ele oferece uma visão mais precisa da performance econômica da empresa em um período, mostrando se ela foi lucrativa ou não, independentemente do fluxo de dinheiro.
  • Desvantagens: Não mostra a real disponibilidade de caixa, pois uma empresa pode ter lucro no regime de competência, mas estar com o caixa zerado se seus recebimentos são a longo prazo.

Qual Regime Usar?

Ambos os regimes são importantes e se complementam, mas para a vida real do pequeno empresário, o foco no regime de caixa é crucial. Ele mostra se você tem dinheiro para pagar as contas amanhã, simples assim.

Enquanto o regime de competência é essencial para análises contábeis e de lucratividade, o regime de caixa reflete a realidade do dia a dia: entradas e saídas reais do seu negócio.

É por isso que o yampa trabalha com o regime de caixa: clareza imediata e prática para você tomar decisões seguras.

O Fluxo de Caixa como Ferramenta Estratégica: Além do Básico

Dominar o fluxo de caixa vai muito além de apenas registrar entradas e saídas. Ele se torna uma poderosa ferramenta estratégica quando você o utiliza para:

1. Prever e Planejar

Com um histórico de fluxo de caixa bem organizado, você pode projetar cenários futuros. Isso permite:

  • Antecipar Necessidades de Capital de Giro: Saber com antecedência se haverá um período de escassez de caixa e planejar ações como negociação de prazos, busca de crédito ou aceleração de recebimentos.
  • Identificar Excedentes de Caixa: Se o fluxo de caixa projetado mostra um excedente, você pode planejar investimentos, quitar dívidas antecipadamente ou criar uma reserva de emergência.
  • Planejar Investimentos: Avaliar a viabilidade de novos projetos, expansões ou compra de equipamentos, garantindo que a empresa terá caixa para suportar esses investimentos.

2. Negociar Melhor

Com o controle do seu fluxo de caixa, você ganha poder de negociação:

  • Com Fornecedores: Se você sabe que terá caixa disponível, pode negociar melhores prazos de pagamento ou descontos para pagamentos à vista.
  • Com Clientes: Entender o impacto dos prazos de recebimento no seu caixa pode te ajudar a definir políticas de crédito mais adequadas ou a oferecer incentivos para pagamentos antecipados.

3. Avaliar a Saúde Financeira

O fluxo de caixa é um dos principais indicadores da saúde financeira de uma empresa. Ele complementa a análise de lucratividade (DRE) e patrimônio (Balanço Patrimonial). Uma empresa pode ser lucrativa no papel, mas ter um fluxo de caixa negativo, o que indica problemas de liquidez.

4. Tomar Decisões de Precificação

Ao entender o impacto de cada venda e cada custo no seu caixa, você pode refinar sua estratégia de precificação, garantindo que seus produtos e serviços não apenas cubram os custos, mas também gerem o fluxo de caixa necessário para o crescimento.

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Plano de Ação para Otimizar seu Fluxo de Caixa

Se você identificou que seu fluxo de caixa precisa de atenção, não se desespere. Um plano de ação pode reverter a situação:

1.Corte Gastos Desnecessários: Revise todas as suas despesas. Há algo que pode ser cortado ou renegociado? Pequenos cortes podem fazer uma grande diferença no longo prazo.

2.Acelere Recebimentos: Ofereça descontos para pagamentos à vista ou antecipados. Negocie com clientes inadimplentes. Reduza os prazos de pagamento para seus clientes, se possível.

3.Negocie Prazos com Fornecedores: Tente estender os prazos de pagamento com seus fornecedores, sem prejudicar o relacionamento.

4.Controle o Estoque: Estoque parado é dinheiro parado. Mantenha apenas o necessário para a operação, evitando excessos.

5.Crie uma Reserva de Emergência: Tenha um valor guardado para imprevistos. Isso evita que você precise recorrer a empréstimos caros em momentos de aperto.

6.Invista em Automação: Um software de gestão financeira como o yampa automatiza boa parte da sua gestão, facilitando o registro, a conciliação e a geração de relatórios. Com isso, você terá mais tempo e segurança para tomar decisões.

DICA EXTRA: Como saber se seu fluxo de caixa está saudável

https://www.instagram.com/p/DMqD7VUzdYt

O Fluxo de Caixa como Seu Maior Aliado

O fluxo de caixa é muito mais do que um simples registro contábil; é a bússola que guia sua empresa rumo à estabilidade e ao crescimento. Ao dominá-lo, você ganha clareza, segurança e a capacidade de tomar decisões proativas, em vez de reativas.

Lembre-se: uma empresa pode ser lucrativa no papel, mas se não tiver dinheiro em caixa, ela não sobrevive. O fluxo de caixa é a prova real da saúde financeira do seu negócio, o termômetro que indica se você está no caminho certo.

Com as ferramentas certas, como o yampa, e a disciplina de registrar e analisar suas movimentações, você transformará o fluxo de caixa de um desafio em seu maior aliado. Comece hoje a construir um futuro financeiro sólido para sua empresa. Faça um teste gratuito no yampa e descubra como simplificar a gestão do seu fluxo de caixa.

FAQs

1. Qual a diferença entre fluxo de caixa e lucro? 

Fluxo de caixa é o movimento de dinheiro que entra e sai da empresa, mostrando a disponibilidade de dinheiro. Lucro é o resultado financeiro da empresa após subtrair todas as despesas das receitas. Uma empresa pode ter lucro no papel (regime de competência) mas ter um fluxo de caixa negativo se os recebimentos são a longo prazo e os pagamentos a curto prazo.

2. Com que frequência devo atualizar meu fluxo de caixa? 

O ideal é que o registro das movimentações seja feito diariamente. A análise e a conciliação bancária podem ser feitas semanalmente, e a projeção de fluxo de caixa deve ser revisada mensalmente para garantir que você tenha uma visão atualizada da sua situação financeira.

3. Posso usar uma planilha para controlar meu fluxo de caixa?

Sim, você pode começar com uma planilha, especialmente se sua empresa tem poucas movimentações. No entanto, para maior eficiência, segurança e para ter acesso a análises mais aprofundadas e automação, um software de gestão financeira como o yampa é a melhor opção, pois minimiza erros e otimiza seu tempo.

4. O que é capital de giro e como ele se relaciona com o fluxo de caixa?

Capital de giro é o dinheiro necessário para manter as operações diárias da empresa (pagar fornecedores, salários, etc.) enquanto você espera receber de seus clientes. Um fluxo de caixa bem gerenciado feito no yampa garante que você tenha capital de giro suficiente para não ter problemas de liquidez e honrar seus compromissos.

5. Como o fluxo de caixa pode me ajudar a tomar decisões sobre investimentos?

Ao projetar seu fluxo de caixa futuro, você pode identificar períodos de excedente de caixa. Isso permite que você avalie a viabilidade de novos investimentos (compra de equipamentos, expansão, etc.) sem comprometer a liquidez da empresa, garantindo que você terá o dinheiro necessário para esses aportes.

6. O que fazer se meu fluxo de caixa estiver sempre negativo?

 Um fluxo de caixa negativo constante é um sinal de alerta. Você precisa identificar a causa: são despesas muito altas? Recebimentos muito demorados? Inadimplência? Comece cortando gastos desnecessários, negociando prazos com fornecedores e acelerando seus recebimentos. Um software de gestão pode te ajudar a identificar rapidamente onde estão os gargalos.

7. Por que é tão importante separar as finanças pessoais das empresariais no fluxo de caixa?

Misturar as finanças impede que você tenha uma visão clara da real saúde financeira da sua empresa. Você não consegue saber se o negócio é lucrativo por si só, onde estão os gastos excessivos, e pode até ter problemas fiscais. Separar as contas e definir um pró-labore é fundamental para um fluxo de caixa transparente e para a tomada de decisões assertivas.

8. O que significa regime de competência e como ele se diferencia do regime de caixa?

Regime de competência registra receitas e despesas quando o fato gerador ocorre, independentemente do recebimento ou pagamento do dinheiro. Já o regime de caixa registra apenas quando o dinheiro entra ou sai. O fluxo de caixa utiliza o regime de caixa para mostrar a disponibilidade real de dinheiro, enquanto o regime de competência é usado para a DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) para mostrar a lucratividade.

9. Como posso usar o fluxo de caixa para identificar a sazonalidade do meu negócio? 

Ao registrar e analisar seu fluxo de caixa ao longo de vários meses ou anos, você pode identificar padrões de entradas e saídas que se repetem em determinadas épocas. Por exemplo, se suas vendas aumentam no final do ano e diminuem no meio do ano, isso é sazonalidade. Conhecer esses padrões permite que você se prepare para os períodos de baixa, criando reservas ou planejando promoções.

10. O yampa pode me ajudar a gerenciar meu fluxo de caixa?

 Sim, o yampa é uma ferramenta completa de gestão financeira que simplifica o controle do fluxo de caixa. Ele permite o registro fácil de entradas e saídas, importa extratos bancários, gera relatórios automáticos e oferece análises avançadas para que você tenha total controle e visibilidade sobre o dinheiro da sua empresa.

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